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30/10/2018

NOSSA CAMPANHA JÁ COMEÇOU

Campanha Salarial 2019 começa com assembleias e desafios:
Veja aqui as palestras organizadas pelo Sinpro SP e o comentário de Celso Napolitano, para entender como se organizar e lutar por melhores condições em 2019: https://youtu.be/l-jY3m-vQc8

 

Hoje (29/10),  no Clipping Fepesp, as principais notícias: 

- Deputada pede que alunos gravem “vídeo-denúncia”
- Enem democratiza acesso ao ensino superior no Brasil
- Aliados de Bolsonaro querem votar agenda conservadora

 

EDUCAÇÃO BÁSICA


Deputada do PSL pede que alunos gravem
vídeos para denunciar professores

(Notícias UOL; 29/10)
https://bit.ly/2D9DwZu

Logo após a vitória de Jair Bolsonaro, a deputada estadual eleita em Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), abriu um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula a partir desta segunda-feira (29). Campagnolo pede que vídeos e informações sejam repassados para o seu número de celular com o nome do docente, da escola e da cidade.

Na publicação, Campagnolo diz que "amanhã é o dia em que os professores e doutrinadores estarão inconformados e revoltados. "Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro. Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológica".

 

Na Educação, escola sem partido é principal bandeira de Bolsonaro
(O Globo; 28/10)
https://glo.bo/2Jm3CJ3

As propostas mais repetidas pelo presidente eleito durante a campanha foram “expurgar a ideologia de Paulo Freire ” das escolas e cursos de formação de professores, priorizando o ensino de “matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”.

O caminho para promover mudanças profundas na educação brasileira não é tão simples. Presidentes no auge de sua popularidade, em momentos de expansão econômica e com sólida base no Congresso Nacional (casos de Fernando Henrique em seu primeiro mandato e de Lula em seu segundo), tiveram dificuldade para aprovar políticas estruturantes no setor.

E, mesmo que aprovadas, há mudanças que podem ser declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por violarem outros artigos da Constituição. Pode ser o caso, por exemplo, se o governo tentar proibir que Paulo Freire (ou qualquer outro pensador) faça parte do currículo de cursos universitários.

 

EDUCAÇÃO SUPERIOR

 

Enem, 20, avança e democratiza acesso ao ensino superior no Brasil
(Folha de S.Paulo; 28/10)
https://bit.ly/2AxApIl

Após 20 anos da sua criação, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma das portas de entrada para seis em cada dez instituições de ensino superior do Brasil. No ano seguinte à criação, o exame foi aceito apenas em duas universidades (PUC-RJ e Federal de Ouro Preto-MG).

Das 2.448 instituições públicas e privadas existentes no país, 1.481 utilizam o exame para preencher vagas em cursos de graduação, segundo dados do Ministério da Educação, de 2017, os mais recentes.

Com pouco mais de 5,5 milhões de inscritos neste ano, o Enem detém o posto de segundo maior vestibular público do mundo. Só perde para o Gaokao, prova chinesa que tem o dobro de participantes.


Conheça histórias de sucesso de estudantes nos 20 anos do Enem
(Folha de S.Paulo; 28/10)
https://bit.ly/2qib3rY

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) completa 20 anos neste ano. A Folha selecionou sete histórias de sucesso de gente com ligação aos marcos da prova nessas duas décadas.

(...)

João, 29 (nome fictício)

Ex-presidiário, fez Enem na cadeia e cursa administração. Foi condenado a dez anos de prisão por tráfico de drogas e porte de arma. Na cadeia, conseguiu o certificado do ensino médio ao prestar o exame. Em 2016, migrou para o regime semiaberto e, por meio de bolsa, entrou no curso de administração de empresas. "O Enem fez parte da minha mudança."

(...)

 

E TEM MAIS:

 

Exposição “Para respirar liberdade -
Direitos Humanos na obra de Otávio Roth”

(Instituto Vladimir Herzog; 28/10)
https://bit.ly/2Q2ruDX

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Em 2018, esse documento histórico completa 70 anos. Em comemoração, Sesc, Instituto Vladimir Herzog e Acervo Otávio Roth, organizam a exposição “Para respirar liberdade - Direitos Humanos na obra de Otávio Roth”.

Com curadoria de Fábio Magalhães e Isabel Roth, a mostra reúne obras do artista e ativista político Otávio Roth (1952-1993), incluindo a representação gráfica - em diversas línguas e técnicas - dos 30 artigos que compõem a Declaração. A série mais conhecida do artista sobre o tema é o álbum em xilogravura sobre papel artesanal, adquirido pela ONU em 1979 e em exposição permanente desde aquele ano nas sedes da Organização em Nova Iorque, Genebra e Viena. Além desse conjunto de obras gráficas, a exposição contará com a remontagem da instalação “O Jardim” e com a instalação itinerante de arte participativa “A Árvore”.

Enem 2018: ferir direitos humanos leva à perda de pontos na redação
(Folha de S. Paulo; 28/10)
https://bit.ly/2Q3atJX

"A melhor decisão a ser tomada é o sacrifício logo após a descoberta da maldição.” Essa foi a solução formulada por um participante do Enem em seu texto sobre a inclusão de surdos na educação, tema da redação de 2017.

Neste ano, ao escrever algo nesse sentido, ferindo os direitos humanos, o estudante poderá perder até 200 dos 1.000 pontos possíveis.

Segundo o manual de redação do Inep (responsável pelo Enem), um dos cinco itens que serão avaliados no texto é a capacidade de “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos”.

 

MUNDO SINDICAL

 

Sinpro ABC realiza palestra “A ditadura militar em 33 discos”
(Sinpro ABC; 27/10)
https://bit.ly/2RmyCvc

A apresentação busca através da escuta de canções promover uma discussão sobre o regime militar brasileiro e compreender o processo de formação da MPB e as mudanças estéticas vivenciadas por ela no período.

O período analisado é um dos mais ricos da história da música popular brasileira e marca diversas mudanças na indústria fonográfica do país. O ano de 1964 foi o último em que foram prensados os discos de 78 rpm. Daí em diante até os anos 1980 foi vivida a "era do vinil" - os  LP's.

As mudanças nas condições técnicas de produção, o barateamento do preço dos discos e dos aparelhos de reprodução, as populares "vitrolas", deram espetacular impulso à indústria fonográfica no período.

Tiveram destaque as canções de protesto, na qual muitos compositores e cantores fizeram de sua arte uma forma de protesto para denunciar a violência e opressão da ditadura militar.

 

ELEIÇÕES 2018

Aliados de Bolsonaro no Congresso querem votar agenda conservadora já (Folha de S. Paulo; 29/10)
https://bit.ly/2StZEC5

Congressistas alinhados ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) defendem a ideia de começar a votar ainda neste ano bandeiras das bancadas conservadoras da Câmara e do Senado. Apesar do entusiasmo, há divergências dentro desses grupos sobre o formato dos projetos.

Deputados e senadores da atual legislatura voltam ao trabalho normal em novembro para uma espécie de canto de cisne até meados de dezembro, quando o Congresso entra em recesso.

Candidato à reeleição a presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) busca apoio dos bolsonaristas justamente com a promessa de colocar em pauta ainda em 2018 projetos de interesse do grupo.

O principal deles é o esvaziamento do Estatuto do Desarmamento. Maia se encontrou na última semana com líderes da bancada da bala para tratar do assunto. Além disso, a bancada quer votar o projeto sobre abuso de autoridade, aprovado no Senado e parado pela Câmara, e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, atualmente tramitando no Senado. Outro projeto na ordem do dia das bancadas conservadoras é o Escola sem Partido.

 

"Só uma frente apartidária conterá um governo de ocupação"
(Valor Econômico; 29/10)
http://encurtador.com.br/hxFNZ

Wanderleu Guilherme dos Santos passou os últimos tempos recebendo insultos e apelos. Insultos por ter advertido, no início de 2017, que a esquerda não ganharia a eleição com o PT à frente. E apelos por não ter aderido às frentes que se formaram no segundo turno em apoio a Fernando Haddad.

Decano da ciência política brasileira e uma das principais referências do pensamento de esquerda no país, Wanderley Guilherme não deu ouvidos ao assédio. Manteve-se longe do segundo turno da mesma maneira que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um amigo de décadas, que a política afastou.